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Heróis do passado: Len Bias

Futuro promissor
   Len Bias é um dos grandes atletas do basquete no Ensino Médio e no Basquete Universitário, infelizmente sem poder jogar nenhuma partida na NBA, mesmo sendo a segunda escolha do Draft. Entenda o porque.
   Bias nasceu e cresceu nos subúrbios de Maryland, em Washington. Ele era conhecido por seus amigos e familiares por Frosty, por sua atitude fria. Bias concluiu o ensino médio na Northwestern High School, antes de frequentar a Universidade de Maryland.
   Em Maryland, como um calouro era visto como um jogador bruto e indisciplinado, mas que se desenvolveu e tornou-se All-American. Na sua última temporada, liderou a Conferência da Costa Atlântica em pontos e foi nomeado o Jogador do Ano da Conferência. Em sua última temporada teve talvez a sua melhor performance, onde em um jogo contra North Carolina com prorrogação, anotou 35 pontos, sendo 7 nos últimos três minutos do tempo regulamentar e 4 pontos na prorrogação. 
   Em seu período universitário foi 2 x All-American, 2 x ACC Jogador do Ano e 2 x ACC Primeiro Time. Com sua impulsão incrível, sua altura e capacidade de criar jogadas, foi considerado um dos jogadores mais dinâmicos do país. Em seu último ano os escouteiros de vários times da NBA iam ver suas partidas, sendo considerado o melhor ala da classe de 1986. Teve médias de 16.4 pontos, 5.7 rebotes e 1.3 assistências por jogo, com 53,6% de aproveitamento dos arremessos de quadra.
   No dia 17 de junho de 1986, Len Bias era escolhido como a segunda posição geral do Draft pelo Boston Celtics, que havia sido campeão no ano anterior. A escolha foi possível por uma negociação feita em 1984, onde Red Auerbach trocou Gerald Henderson e dinheiro com o Seatle SuperSonics pela escolha. Após ser selecionado no Madison Square Garden, Bias e sua família voltaram para Maryland, o jogador retornou a Universidade de Maryland para algumas reuniões e na madrugada do dia 19 passou a madrugada usando cocaína com alguns amigos da universidade e passou mal no começo da manhã. Após três horas de tentativas de ressuscitação, o jovem foi dado como morto por uma arritmia cardíaca associada ao uso de cocaína, overdose. 
2° escolha do Draft de 1986
   A morte de Bias serviu para mudar a política contra as drogas, com a criação da Lei Len Bias, aprovando uma lei mais rigorosa contra as drogas. A Universidade de Maryland sofreu mudanças em seu programa de atletas, principalmente por algumas fraudes, como Bias que concluirá a graduação com 21 créditos faltando. De acordo com Arthur A. Marshall Jr. disse na época que o treinador de Maryland, Lefty Driesell disse para seus atletas tirarem as drogas do quarto de Bias. Dois dias depois o pai de Bias acusou a Universidade de Maryland, e Driesell mais especificamente, de negligenciar o status acadêmico de seus atletas. 
   Com todo esse turbilhão de acontecimentos, o programa de Maryland sofreu muito, sendo duramente criticado pelo juri do caso de Bias, especificamente  o departamento atlético, o escritório de admissões e a política do campus. Dick Dull, diretor atlético e Driesell que era treinador a 17 anos, rescindiram seus contratos.
   Infelizmente Bias não chegou a atuar na NBA, mas fez muito na NCAA e acabou falecendo antes de fazer história na principal liga de basquete do mundo. Mas, ainda assim, sua morte contribuiu para mudanças nas leis americanas e nas políticas dos esportes universitários, fica aqui nossa recordação.


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