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Amor ao esporte

Exemplo
   O draft da NBA nos proporcionou um momento único, de amor ao esporte e reconhecimento, com a história do pivô Isaiah Austin. Para quem não viu, contarei sobre a carreira do promissor atleta e o seu fim repentino a um dia do seu sonho concretizar-se.
   Como a maioria dos jovens americanos, Austin sonhava em jogar na NBA, jovem, alto, muito atlético e um defensor nato, trabalhava duro para chegar a liga. Jogou por Baylor de 2012 a 2014, e era muito bom defensivamente, um pivô de 2,16 m e com muita agilidade, foi eleito para o time de defesa do Big 12 (divisão em que jogava sua universidade) em 2014, foi do time de novatos do Big 12 em 2013. O jovem pivô teve médias de 13 pontos, 8.3 rebotes, 1.1 assistências e 1.7 tocos, em 2013, quado se alistou pela primeira vez ao draft, mas lesionou o ombro e retornou a universidade.
   No ano de 2014 foi nomeado para o time de defesa do Big 12, com médias de 11.2 pontos, 5.5 rebotes, 1.4 assistências e 3.1 tocos por jogo. Esse era pra ser o ano de Isaiah, tudo corria bem e o rapaz era prospecto entre escolha 14 e 16, com grande potencial de ser um dos melhores defensores da NBA. Tudo corria bem, mesmo para um pivô cego do olho direito, que machucou ainda na época da escola, mas nos exames pré-draft um problema foi detectado, uma desordem em um exame apresentou uma tal síndrome. Que mudaria a vida do atleta.
   A Síndrome de Marfan, uma desordem genética que afeta o tecido conjuntivo do corpo, devido a esse problema Isaiah não poderia mais jogar basquete de forma competitiva, já que agora seu coração poderia sofrer uma ruptura, o que seria fatal. Sendo assim, em uma entrevista para a ESPN americana, o jovem anunciou que não poderia jogar mais basquete e se retirou do Draft. O comissário da NBA, Adam Silver, convidou Isaiah para participar da noite do draft como seu convidado, e o draftou como atleta da NBA como forma de homenageá-lo. Além disso, a Universidade de Baylor, aceitou o jogador de volta e o mesmo irá concluir sua graduação sem pagar o restante do curso.
   Tudo isso serve para pensar o quanto vale a nossa vida, o quanto vale o amor pelo esporte e como é bom ser reconhecido pelo que fazemos. Eu fico imaginando a cabeça dele, com 20 anos, um futuro pela frente, fazendo o que ama e sendo impedido por uma doença que ele nem sabia que tinha. Por tudo que ele passou, aparentemente ele tá reagindo muito bem ao baque da situação. Tenho medo de não poder jogar com 40, nem imagino em não poder fazer mais algo que amo com 24, 25. O momento de celebração em torno do cara valeu tudo e mais uma vez só provou pra mim o amor inerente no esporte, e o porque gosto tanto do que faço.

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