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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Parabéns aos Brasileiros Campeões de 1959

Em 1959 eu tinha, digamos, menos 10 anos. Em janeiro de 1959 quase menos 11 anos. Eu ainda não havia nascido, mas já estava lá, me preparando para algumas décadas na terra brasilis. Enquanto isso, o jogo que fui amar a partir de 1978, quando vi o Mundial da Filipinas na tv, buscando compreender o que tinha que ser feito no esporte que começaria a dar os primeiros dribles e quiques em 1979, dava sinais de sobrevivência e todos esperavam uma geração de vencedores com o surgimento de Oscar, Marcel, Gerson, mas foi ali, aos 8 anos, que vi o basquete masculino brasileiro subir no pódio. Em 1984 vi o vôlei na final e me perguntei pelo basquete. E assim tem sido, ano após ano. Em paralelo ao fracasso do basquete masculino nas últimas três décadas, com exceção a Ary Vidal (1987) e a renovação que Hélio Rubens começava a provocar em 2000, somos a soma de muitos fracassos nesse período. Junto disso – e somado ao jeito brasileiro de não reverenciar o passado – as conquistas dos anos 50 e 60 fi

"Bando de velhos", mas como eu os queria na seleção

Enchi a casa de atletas e acabamos de ver Limeira e Franca. Jogaço! Mas ao final do jogo ouvi de um atleta a seguinte exclamação: “Bando de velhos!”. Mas que falta de respeito, tchê. Franca é a expressão da ousadia no basquete. O esquema tática, o jogo coletivo e o nível atlético de seus jogadores é contagiante. Respondi que o time ganhou tudo, mesmo com Márcio errando lances e com o banco sendo composto de moleques. Esse bando de velhos é o time que foi sacaneado pela CBB na Liga Sulamericana e no brasileiro – por que eu não consigo escrever um post sem citar a FGB e a CBB? Deve ser por que são eficientes administrativamente. Mas antes disso, lá e em outros clubes quando ainda eram jovens, esse bando de velhos conquistou títulos e, engraçado, agora, velhos, continuam vencedores. Interessante, não é? Eu quero esse bando de velhos na seleção. Já disse isso nas listas de discussão que participo e que Rogério, Márcio e Helinho deveriam estar na seleção, pelo menos não se negariam a jogar,

A pressão como estratégia do medo

“Nem sob os anos da ditadura a direita conseguiu desmoralizar a esquerda como esse núcleo petista fez em tão pouco tempo. Na ditadura, apesar de todo sofrimento, perseguições, prisões, assassinatos, saímos de cabeça e rguida e certos de que tínhamos contribuído para a redemocratização do país. Agora, não. Esses dirigentes desmoralizaram o partido e respingaram lama por toda a esquerda brasileira.” (Frei Betto, amigo histórico de Lula,  e m entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo , em 24/8/2005) O telefone toca. Alguém da capital querendo bater um papo. Entre vários tópicos do basquete, surgem algumas indicações de que é possível sim coagir sendo educado, cordial. Melhor, só dar o recado a pedido de alguém. Eu ainda fico em dúvida: aquele cara legal, de papo agradável, vinculado ao socialismo, está comprometido?  A preocupação dele sou eu? Nos encontramos uma vez na vida e trocamos alguns e-mails, por que esperar mais do que um monólogo? Um diálogo pressupõe uma conversação entre d

CBB e FGB definem: esteja pronto para o adulto aos 18 anos

Atualmente todos falam no Novo Basquete Brasil e na Liga Nacional de Basquete gerenciada pelos clubes. Desde muito tempo questiono o formato anterior e esperava por isso com alguma angustia, pois confesso que duvidava que ocorresse tão cedo. Mas o que está me preocupando é o calendário da CBB para 2009. Vocês viram? Dêem uma olhada ( http://www.cbb.com.br/calendario.asp ) e me digam: onde está contemplada a gurizada dos 18, 19 e 20 anos? Uma categoria Sub-20, desenvolvida e em ação para projetar novos talentos no nosso basquete? No RS, ao fazer 18 anos, o atleta deve estar pronto para conseguir firmar-se entre os adultos ou esquecer do basquete. Na minha época que com 19 anos se era adulto em todo o país, isso até era aceitável, mesmo eu já imaginando, lá no final dos anos 80, que deveria ter uma categoria posterior ao juvenil. Sabemos que o guri ainda está em fase de crescimento e que, nessa transição da adolescência para a vida adulta, não está fisicamente pronto para confrontos com

2009: ano de fazer um novo fim

Ano novo, hora de agradecer pelo ano velho e pela oportunidade de vivenciar o novo começo que se aproxima. A vida é um círculo complexo e tão simples que nem percebo como ela vai-e-vem. Há 30 anos eu estava me preparando para a 4ª série do primeiro grau (hoje ensino fundamental) e logo conheceria o basquete no inverno de 1979 – daria meus primeiros arremessos e dribles na quadra da fundação Bradesco, minha escola. Hoje procuro ensinar outros que queiram aproveitar a magnitude desse jogo, mostrar-lhes que possuem poder de superação e que sentir-se-ão alegres com as conquistas... Mas acabamos envolvidos em artimanhas, em favorecimentos, os mesmos que me afastaram do basquete na década passada. Sublimei, mas não foi possível deixar o cara quieto, fazendo o que gosta tranquilamente... “Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.” (Machado de Assis)

O dia que a CBFS deu uma lambreta nas demais confederações

Estou escrevendo meu post de ano novo, na velocidade das férias – queria que fosse o primeiro – e vou deixar os desejos de ano novo para ele (até terça publico). Felizmente precisei, por força do destino e o necessário reconhecimento de ações em prol da transparência e do desenvolvimento do esporte nacional, escrever essas poucas linhas e publicar parte do e-mail da Assessoria de Imprensa da CBFS. Sou obrigado a destacar que atitudes como as relatadas abaixo não fazem parte do cotidiano esportivo, com exceção de Magic Paula que devolveu o que sobrou das diárias do Pan de San Domingo e criou uma celeuma no ministério do Esporte – bom para ela e para o esporte paulista que acabou saindo de lá. Mas a CBFS nos surpreende com a seguinte mensagem: 30/12/2008 - COPA DO MUNDO 2008: CBFS DEVOLVE MAIS DE 3 MILHÕES AOS COFRES PÚBLICOS

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